Mês passado escrevemos e postamos no nosso blog sobre o Sistema RASFF. Ele existe com o intuito de divulgar as notificações que os países recebem por importar carga contaminada, a fim de garantir a segurança alimentar na Europa.
Desde Janeiro, a Alemanha (uma das principais portas de entrada de importação da UE) já recebeu 14 notificações de cargas de Pimenta do Reino contaminada por Salmonella. Nós sabemos as dificuldades que muitos estão enfrentando para combater esse problema microbiológico, como máquina de esterialização por ozonio/ar quente. Enquanto a solução exata não é colocada em prática, nós recebemos diariamente amostras de pimenta do reino para análise de Salmonella, a fim de diminuir o risco de receber notificação. Afinal, a Pienta do Reino não é apenas uma moeda de troca, e sim, um alimento que todos nós consumimos, inclusive você.
A contaminação por Salmonela pode ocorrer durante o processo de produção, colheita, processamento ou armazenamento da pimenta-do-reino. Fatores como a falta de higiene adequada, água contaminada, condições insalubres de produção e contaminação cruzada com outras superfícies ou alimentos podem contribuir para a presença da bactéria.
As autoridades sanitárias e os órgãos reguladores têm adotado medidas para prevenir a contaminação e garantir a segurança dos consumidores. Isso inclui a implementação de boas práticas de higiene na produção, processamento e embalagem da pimenta-do-reino, além de monitoramento e testes regulares para detectar a presença de Salmonella.
É essencial que os produtores, distribuidores e varejistas de pimenta-do-reino estejam atentos aos padrões de segurança alimentar e cumpram as regulamentações sanitárias vigentes. A conscientização sobre os riscos de contaminação por Salmonela na pimenta-do-reino e a adoção de medidas preventivas são fundamentais para garantir a segurança dos consumidores e preservar a reputação do produto.
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